
O prefeito de Gravatá, Joselito Gomes (PSB), que renunciou ao sacerdócio em 2015 para casar-se, expressou apoio à ideia de permitir o casamento dos padres na Igreja Católica. “Percebo que deveria ser uma opção. Na Igreja Católica, poderíamos ter o padre celibatário, mas também aquele que constitui sua família”, declarou Joselito em entrevista à rádio Cidade 99.7 FM Caruaru nesta quarta-feira (13).
Joselito Gomes ressaltou que essa mudança “representaria um enriquecimento” para o ministério sacerdotal. “Entendo que isso não diminui a qualidade do ministério; ao contrário, pode enriquecê-lo e fortalecê-lo, oferecendo maior suporte. O cotidiano de um padre envolve se relacionar e acolher pessoas, cada uma com sua história e situação. Isso já é uma reflexão presente na Igreja, e pode se tornar uma realidade em algum momento”, afirmou.
Sobre a possibilidade de retornar ao sacerdócio caso a Igreja alterasse sua postura quanto ao celibato, Joselito considerou a possibilidade, mas enfatizou a necessidade de alinhar a prática da Igreja com as realidades do mundo moderno. “É essencial aprender a dialogar, conviver e compartilhar a vida com o diferente”, completou.
Joselito Gomes pediu exoneração da Igreja em 2015
O atual prefeito de Gravatá, Joselito Gomes, solicitou exoneração das atividades na Igreja Católica em novembro de 2015 após 29 anos de ministério sacerdotal. Ele estava alocado em Santa Cruz do Capibaribe pela Diocese de Caruaru naquele momento. O pedido de exoneração foi feito próximo ao nascimento de seu segundo filho, fruto do seu relacionamento com Viviane Facundes. Joselito atuou como pároco da Igreja Matriz Sant’Anna, em Gravatá, de 1998 até 2012, período em que conheceu e desenvolveu um relacionamento amoroso com Viviane, ainda exercendo suas funções sacerdotais, conforme relatado em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.
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