
A Justiça Eleitoral suspendeu, neste sábado (14), a divulgação de uma pesquisa eleitoral em Gravatá, encomendada pelo partido Avante de Padre Joselito, em resposta a um processo movido pela coligação “Unidos por um futuro melhor” de Joaquim Neto (PSDB). O jurídico da campanha do psdbista apontou falhas metodológicas na pesquisa, como erros na segmentação dos entrevistados por escolaridade, idade e renda, em desacordo com a legislação eleitoral (Lei 9.504/97 e Resolução TSE 23.600/2019).
O Ministério Público Eleitoral manifestou-se favoravelmente a solicitação do departamento jurídico da campanha de Joaquim Neto, destacando a falta de rigor na metodologia. A pesquisa, que seria divulgada no dia 15, foi suspensa pelo juiz eleitoral de Gravatá, Luís Vital do Carmo Filho, sob pena de multa de R$ 240 mil em caso de descumprimento.
Esta é a segunda pesquisa sobre o cenário eleitoral da cidade a ser derrubada em menos de uma semana. A pesquisa, registrada sob o número PE-05853/2024 e contratada pela empresa Mesquita Total Brasil Ltda., estava prevista para ser divulgada em 9 de setembro. A coligação “O avanço continua”, liderada por Padre Joselito (Avante), entrou com uma representação alegando irregularidades na metodologia utilizada, devidamente acatada pela Justiça Eleitoral.
Receba notícias direto no celular entrando nos grupos do Diário Gravatá.
Comente este post