
O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) visitou, na última terça-feira (7), a Barragem Amora Grande, em Amaraji, principal fonte de abastecimento de água para Gravatá, no Agreste de Pernambuco. Durante a inspeção, o parlamentar apontou falhas na gestão da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e destacou o alto volume de água armazenada no manancial, para contestar a justificativa da Compesa de que a seca seria o motivo para as dificuldades no abastecimento e distribuição de água.
“O problema de Gravatá não é relacionado ao manancial de água ou à barragem seca. Não é. Isso pode ser verdade em outras regiões ou municípios, mas em Gravatá, não. Em Gravatá, o problema é de manutenção, ou melhor, da falta de manutenção, da falta de gestão”, declarou o deputado, em vídeo divulgado nas redes sociais.
Segundo ele, a ausência de vigilância na casa de bombas, estrutura responsável por encaminhar a água à estação de tratamento, evidencia a falta de manutenção adequada.
“A questão também não é o vandalismo. Se há vandalismo, é porque há falhas na manutenção e na gestão. Observamos, por exemplo, que na casa de bombas de Amaraji não há vigilância. Essa situação ocorre em várias localidades do estado, o que tem favorecido o aumento de roubos e até episódios de violência nesses locais que deveriam ser protegidos pela COMPESA e pelo Governo do Estado”, apontou Waldemar.
O parlamentar também relembrou investimentos realizados durante as administrações de Eduardo Campos e Paulo Câmara, ambos do PSB, que incluíram a ampliação da capacidade de entrega de água de 120 para 220 litros por segundo por meio da substituição de tubulações.
“Durante os governos de Eduardo Campos e Paulo Câmara, a tubulação foi substituída. Antes, ela permitia o fornecimento de 120 litros por segundo para Gravatá. Após a troca, passou a fornecer 220 litros por segundo, quantidade suficiente para acabar com os racionamentos graves enfrentados no passado. Além disso, foi deixada uma terceira bomba, que, se ativada, permitirá o fornecimento de mais de 300 litros por segundo para a cidade, eliminando qualquer necessidade de racionamento”, defendeu o parlamentar.
Racionamento de água em Gravatá
Na última sexta-feira (3), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) estabeleceu um novo calendário emergencial de abastecimento de água, que se estenderá até março de 2025. A medida tem como objetivo enfrentar os impactos da estiagem severa que afeta diversas cidades pernambucanas, incluindo Gravatá, no Agreste do Estado. Em Gravatá, o calendário de racionamento estabelecido pela Compesa prevê três dias de fornecimento de água para cada 12 dias sem abastecimento.
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