
A Polícia Federal (PF) alertou sobre o aumento no número de vítimas do golpe praticado através de falsos boletos bancários. Em 2021, segundo a PF, foi registrado um aumento de 785% do número de pessoas lesadas nesses golpes. Os estelionatários utilizam os dados do CPF de vítimas para identificar dívidas e oferecer falsas negociações de desconto.
Ainda segundo a PF, o golpe já é aplicado há anos no país, mas vem aperfeiçoado com o uso de dados vazados na internet. Os criminosos obtêm informações pessoais e dívidas para gerar falsos boletos de cobrança. Com isso, os estelionatários entram em contato pelo WhatsApp e oferecem um desconto para quitação da dívida.
A partir disso, as vítimas recebem um boleto falso e acabam pagando. A PF acredita que, na maior parte dos casos, as pessoas acabam acreditando por causa do desconto atrativo, mas ao pagarem o boleto falso as dívidas não são quitadas.
Diante do aumento nos golpes do boletos falsos, a Polícia Federal alerta:
1. Se receber alguma oferta de renegociação de dívida por telefone, e-mail ou WhatsApp, entre em contato com a empresa ou instituição financeira e confirme a origem do boleto com o banco ou financeira;
2. Cheque os dados do boleto: Veja se os dígitos finais representam o valor do boleto, também verifique ainda se os primeiros dígitos de pagamento se coincidem com o código do banco que aparece como sendo o emissor do boleto;
3. Verifique o CNPJ do boleto e cheque se ele é real por meio de uma consulta no site da Receita Federal;
4. Prefira sempre baixar o boleto diretamente no site do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança;
5. Não gere boletos de cobrança em sites que não do banco emissor da fatura;
6. Verifique se o código de barras não apresenta falhas;
7. Observe o nome que aparecerá como beneficiário (o recebedor) na tela do caixa eletrônico ou do celular e confira com o nome do boleto. Caso os nomes não batam, não efetue o pagamento.
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