
Um homem, que estava armado, foi morto após ser baleado por um guarda municipal próximo ao Mercado de Farinha de Gravatá, no centro da cidade, nesta quinta (29). De acordo com a Polícia, o guarda municipal teria agido em legítima defesa.
A vítima, identificada como José Carlos dos Santos, de 24 anos, era ex-presidiário. A Guarda Municipal teria sido acionada por populares que viram José Carlos portando um revólver calibre 38 nas imediações da feira livre. A suspeita é de que ele tentaria matar um comerciante. Ao ser abordado pelos agentes, o suspeito teria reagido e sacado a arma, neste momento, um dos agentes reagiu e disparou contra ele, que foi atingido por um disparo e veio a falecer ainda no local.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Gravatá, que ouviu depoimentos dos agentes da Guarda Municipal envolvidos no caso e testemunhas. O corpo de José Carlos foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Palmares.
Por meio de nota, a Prefeitura de Gravatá se pronunciou sobre a ocorrência envolvendo a Guarda Civil Municipal. Confira o comunicado:
“A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Segurança e Defesa Civil, vem esclarecer sobre o caso ocorrido nesta quinta-feira (29), envolvendo um agente da Guarda Civil Municipal. A GCM recebeu a denúncia que havia um homem armado no Mercado Público Gustavo Borba (Mercado de Farinha), municiando-a às vistas de populares que ficaram aterrorizados pela ameaça que estava circulando entre os comerciantes e os que frequentam o mercado. Prontamente, a equipe se deslocou ao local, ao visualizar o suspeito, a equipe ordenou que levantasse as mãos para realizar a revista, o suspeito não acatou a ordem, puxou a arma de fogo da cintura, reagindo e apontou em direção aos GCMs que, em seu estrito cumprimento do dever legal, em legítima defesa, preservando pela sua vida, dos trabalhadores e demais pessoas que frequentam o patrimônio público. A GCM realizou um único disparo de advertência, acertando o braço do suspeito, na tentativa que largasse a arma. Após a constatação do óbito no local, a Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas, como também o Instituto de Criminalística (IC). Em seguida, realizada a colheita de testemunhas para a escuta e conclusão da ocorrência. Vale ressaltar que a Guarda Civil Municipal é amparada ao uso da arma de fogo pelo estatuto do desarmamento, Art. 6º, IV da Lei Federal 10.826/2003 e pelo Art. da Lei Federal 13.022/2014.”
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