O Ministério da Fazenda anunciou ajustes nas expectativas para a economia brasileira, reduzindo a projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,2% para 3% para o ano de 2023. Para 2024, a estimativa de crescimento também sofreu alteração, passando de 2,3% para 2,2%, conforme detalhado no Boletim MacroFiscal publicado nesta terça-feira (21). As novas taxas propostas de inflação apontam para uma desaceleração, situando-se abaixo dos limites máximos estabelecidos para os próximos dois anos.
A revisão ocorre em um contexto de desaceleração global e incertezas no mercado internacional, com destaque para as tensões geopolíticas e as políticas monetárias dos países desenvolvidos. O crescimento previsto para o setor de serviços no Brasil foi diminuído, enquanto o setor industrial apresentou uma leve melhora nas expectativas. O documento também cita a crise no setor imobiliário chinês como um dos fatores de risco para a economia global.
Em uma comparação mais imediata, a Fazenda projetou estagnação no PIB para o terceiro trimestre de 2023 em relação ao segundo, contrapondo uma possível retração apontada pelo Banco Central. Entretanto, mantém-se otimista quanto à aceleração econômica no último trimestre do ano, impulsionada pelo aumento de renda e melhores condições de crédito no mercado.
O Boletim MacroFiscal ressalta ainda a importância de monitorar os desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio e suas possíveis implicações para o mercado de commodities, além de enfatizar a necessidade de políticas equilibradas para enfrentar a crise imobiliária na China.
Receba notícias direto no celular entrando nos grupos do Diário Gravatá.
Clique na opção preferida:
© 2023 | Conforme Lei nº 9.610/98, todos os direitos deste conteúdo são reservados ao Diário Gravatá. A publicação, redistribuição, transmissão e/ou reescrita sem autorização prévia é proibida.
Comente este post