A taxa de desemprego no Brasil reduziu para 7,7% no terceiro trimestre de 2023, uma diminuição de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Essa marca representa o nível mais baixo desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, que foi de 7,5%.
O número de ocupados alcançou um recorde histórico na série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 99,8 milhões de pessoas.
Houve um crescimento de 0,9% no número de ocupados em relação ao trimestre anterior, o que adicionou cerca de 929 mil pessoas ao mercado de trabalho. A taxa de ocupação foi estimada em 57,1%, um aumento de 0,4 pontos percentuais quando comparada ao trimestre anterior.
A expansão no número de trabalhadores formais foi significativa. O destaque ficou para a categoria de empregados com carteira assinada no setor privado, que cresceu 1,6% – equivalente a 587 mil pessoas – chegando ao total de 37,4 milhões de trabalhadores. Essa foi a única categoria que apresentou um crescimento expressivo no trimestre. No que tange à informalidade, o mercado de trabalho integrou 631 mil trabalhadores formais e 299 mil informais, mantendo a taxa de informalidade em 39,1%, o que representa uma estabilidade em relação ao trimestre encerrado em junho.
O setor econômico de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o único a registrar aumento significativo em ocupação, com 3,5% ou um adicional de 420 mil pessoas. Além disso, foi observado um crescimento de 1,7% no rendimento médio real, estimado em R$2.982, frente ao trimestre anterior.
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