
Uma ação conjunta da Polícia Militar com órgãos da Prefeitura de Gravatá, incluindo Guarda Municipal, resultou na apreensão de sons de bares e restaurantes localizados na Rua do Norte, área central de Gravatá, na noite do último sábado (6). Os sons teriam sido recolhidos após averiguação dos decibéis dos equipamentos. De acordo com a Prefeitura, a alegação é de “perturbação de sossego”. Proprietários de estabelecimentos da localidade alegaram que não houve notificação prévia ou diálogo para tratar sobre o assunto.
A Rua do Norte atrai centenas de pessoas devido à grande quantidade de bares, que movimentam a noite gravataense. Pelas redes sociais repercutiu um vídeo publicado pelo apresentador Gernand Lopes, do programa “Balanço Geral”, da TV Guararapes, afiliada da Record em Pernambuco. O jornalista estava em um dos bares no momento em que a operação foi desencadeada. “O que eles estão fazendo com esses comerciantes é um verdadeiro massacre, estão levando sons e é uma força desproporcional”, reclamou o jornalista. “Isso é uma rua onde gira o dinheiro do turismo do município. Isso é terrível para todos”, completou.
Em um outro vídeo publicado pelo apresentador, um comerciante citou a falta de diálogo para tratar sobre a questão. “Era para eles terem nos orientado ou baixado (o som)”, reclamou. Segundo comerciantes da localidade, não houve notificação prévia dos órgãos sobre as denúncias de perturbação de sossego. Eles alegaram surpresa com a operação que resultou na apreensão dos sons.
De acordo com a Prefeitura de Gravatá, a operação atendeu a um pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que teria recebido denúncias sobre volume da música nos estabelecimentos, uso irregular de calçadas e estacionamento irregular de veículos. A gestão municipal ainda informou que as secretarias municipais de Controle Urbano, de Meio Ambiente, de Desenvolvimento Econômico, além do Conselho Tutelar, Vigilância Sanitária e Guarda Civil Municipal teriam sido convocadas para operação pela Polícia Militar através de ofício.
A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), através da assessoria de imprensa, foi procurada pela reportagem do Diário Gravatá para se pronunciar sobre a operação. Até a publicação desta matéria, a PMPE não havia se pronunciado. O espaço segue aberto.
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