Jonathan Henrique, o homem acusado de assassinar a caruaruense Patrícia Roberta e ocultar o seu cadáver em João Pessoa, foi condenado a uma sentença de 21 anos e dois meses de prisão. O veredicto foi pronunciado após um júri popular realizado na quinta-feira, no 2° Tribunal do Júri da capital. Seis testemunhas de acusação foram ouvidas no julgamento, antes de Jonathan ser chamado para depor. Contudo, a defesa dele optou pelo direito parcial ao silêncio, permitindo que o acusado respondesse apenas às perguntas feitas pela própria defesa.
Durante o seu depoimento, Jonathan confessou a morte e ocultação do cadáver da vítima. Segundo a sua versão, a morte de Patrícia ocorreu durante uma relação sexual onde foi feito uso de asfixiofilia. Ele acrescentou que entrou em pânico quando a sua ex-namorada, que estava grávida de seu filho, e a sua ex-sogra chegaram no local. Foi então que escondeu o corpo em outro quarto.
O acusado também detalhou o que aconteceu no fim de semana antes do crime. De acordo com ele, Patrícia chegou na sexta-feira à noite, beberam e dormiram. No sábado, ele foi consertar a moto e deixou Patrícia sozinha no apartamento. À noite, foram para uma festa no bairro Valentina de Figueiredo, onde consumiu várias drogas. Voltaram da festa e dormiram. A morte ocorreu no domingo.
Contudo, o promotor Demétrius Castor contestou a versão de Jonathan sobre a ida à festa com Patrícia, alegando que testemunhas disseram que ele foi para o apartamento de uma amiga, enquanto Patrícia ficou trancada em seu apartamento.
O caso remonta a abril de 2021, quando o corpo de Patrícia Roberta, de 22 anos, foi encontrado envolto em um saco, em uma região de mata no bairro do Novo Geisel. Patrícia, que era natural de Caruaru, em Pernambuco, havia viajado para João Pessoa para visitar o amigo Jonathan. Após vários acontecimentos estranhos e preocupantes, a família de Patrícia registrou o seu desaparecimento, levando a uma busca policial que culminou com a descoberta do corpo da jovem e a posterior prisão de Jonathan.
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