O Brasil registrou 512 mil ocorrências de dengue até segunda-feira (12), de acordo com o Ministério da Saúde. Esse número inclui tanto os casos confirmados quanto os prováveis, que ainda estão sob investigação em todos os estados. Além disso, 75 mortes foram confirmadas devido à doença, com outras 217 ainda sendo investigadas. Este aumento representa quase quatro vezes o número de casos registrados no mesmo período de 2023, quando houve 128,8 mil notificações. Os estados do Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro apresentam os maiores índices da doença.
A dengue, considerada a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas e, em particular, no Brasil, é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. O Ministério da Saúde atribui o aumento dos casos à combinação de calor excessivo e chuvas intensas, possíveis efeitos do fenômeno El Niño, além do ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no país. Esses fatores têm contribuído para o crescimento em proporções maiores do número de casos em relação aos anos anteriores, levando à projeção de que o país possa alcançar 4,2 milhões de casos de dengue neste ano.
Diante dessa situação alarmante, a imunização contra a dengue começou na última semana, mas com um volume limitado de doses e de forma progressiva. O primeiro lote de vacinas será destinado a crianças de 10 a 11 anos, conforme informado pela pasta da Saúde. A vacinação será realizada em aproximadamente 500 cidades, o que representa cerca de 10% do total de municípios brasileiros. No entanto, apenas crianças de 10 a 14 anos serão vacinadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A limitação no volume de vacinas se deve à capacidade de produção do laboratório Takeda. O Ministério da Saúde informou que receberá pouco mais de 6 milhões de doses, das quais 5,2 milhões foram compradas e 1,3 milhão foram doadas.
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