
O governo do Rio de Janeiro confirmou, nesta quarta-feira (29), que 121 pessoas morreram durante a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. Entre as vítimas estão 4 policiais. Trata-se da operação mais letal da história do estado. 113 foram presos, 33 de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco.
Moradores afirmaram ter encontrado 74 corpos, todos de homem, na mata ao longo da madrugada desta quarta-feira (29), que foram levados para uma praça na Penha na manhã desta quarta-feira. Uma perícia será conduzida para verificar se há conexão entre essas mortes e a operação.
Segundo o secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, os agentes criaram o que chamou de “Muro do Bope”, uma estratégia para empurrar os criminosos em direção à mata, onde os corpos foram encontrados.
Inicialmente, na terça-feira (28), foram confirmados 64 mortos, incluindo os quatro agentes de segurança. Na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL) confirmou oficialmente 58 óbitos, mas o número foi novamente atualizado pela cúpula da Segurança Pública para 121.
Declarações do governo
O governador Cláudio Castro afirmou que considera a operação um sucesso e que “apenas os quatro policiais mortos são vítimas”. Ele disse ainda que os números oficiais só serão confirmados após o recolhimento dos corpos pelo Instituto Médico-Legal (IML).
“A Polícia Civil tem a responsabilidade de identificar quem eram aquelas pessoas. Eu não posso fazer balanço antes de todos entrarem no IML”, declarou Castro.
Matéria atualizada às 18h45 desta quarta-feira (29).
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