A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou, na última terça (24), que foi notificada sobre a morte de 29 bebês e crianças de até 5 anos em decorrência da síndrome respiratória grave (SRAG) não causada pela covid-19. Após o aumento de infecções respiratórias infantis, os dados levantados pela SES-PE são de registros de até o dia 21 de maio.
Outros três bebês que morreram à espera de atendimento no leito de terapia intensiva (UTI) entre o domingo (22) e a terça (24) tiveram óbitos pela SRAG não covid-19 confirmados pela SES-PE, mas ainda não constaram no último levantamento. Agora, Pernambuco tem, pelo menos, 32 óbitos pela síndrome respiratória não covid em crianças de até 5 anos.
Diante do cenário de avanço dos vírus respiratórios entre recém-nascidos e crianças, são centenas os relatos de famílias que não conseguiram atendimento para crianças em leitos de UTI. Na última semana, o Estado registrou 228 solicitações de vagas em UTI para crianças e bebês. A falta de pediatras intensivistas e de cirurgiões pediátricos são outros problemas enfrentados neste momento de crise pediátrica.
O Hospital Barão de Lucena (HBL), no Recife, que é referência no atendimento de crianças com quadros respiratórios, é uma das unidades mais afetadas pelo surto de doenças respiratórias nas crianças. O Hospital registra superlotação e falta de pediatras. Na última segunda-feira (23), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deu o prazo de cinco dias para que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) comprove a lotação dos três médicos pediatras nomeados na última semana para atuar no Barão de Lucena.
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