
A Câmara Municipal de Gravatá aprovou, nesta quarta-feira (29), por 9 votos a 7, o relatório final da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Educação, encerrando os trabalhos do colegiado criado para investigar possíveis irregularidades em contratos da Secretaria Municipal de Educação.
O relatório, de autoria da vereadora Ninha Professora (PSB), aponta indícios de irregularidades em contratos firmados pela Secretaria de Educação do município. O documento será encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a outros órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), para análise e eventuais providências.
Votaram a favor do relatório:
Aldo Lamassa (Solidariedade)
Gil Dantas (PSDB)
Maria Vilar (Republicanos)
Ninha Professora (PSB)
Nino da Gaiola (PP)
Rafael Prequé (Solidariedade)
Robson Motos (Avante)
Silmara Enfermeira (PSDB)
Tadeu Orlando (Avante)
Votaram contra o relatório:
Adeildo do Abacaxi (PP)
Antônio da Limeira (Avante)
Bel de Nelson Barbudo (PSB)
Eduardo Cassapa (Mobiliza)
Leandro do Transporte Alternativo (Avante)
Régis da Compesa (PP)
Sessão tem discussões acaloradas
A votação foi antecedida por uma sessão marcada por debate acalorado entre vereadores da base governista e da oposição. O vereador Eduardo Cassapa (Mobiliza) questionou a limitação da investigação, alegando que contratos da Prefeitura ligados a figuras do PSB local também deveriam ter sido incluídos.
“Por que não investigaram a obra do Salgadão, a reforma do hospital ou os contratos de limpeza urbana? Para mim, isso parece ser um instrumento político para criar narrativas, defender os interesses de Waldemar Borges e atacar o prefeito”, declarou Cassapa, recém-ingresso na base aliada de Joselito Gomes (Avante).
Eduardo Cassapa enfrenta um processo eleitoral que pode levar à cassação de seu mandato por suposta fraude à cota de gênero pelo partido Mobiliza nas eleições municipais de 2024. Se a cassação for confirmada, o suplente Ricardo Malta (PSB), aliado de Waldemar Borges, assumirá o cargo.
A relatora Ninha Professora (PSB) rebateu, afirmando que a CEI teve escopo definido em portaria e se restringiu aos contratos da Secretaria de Educação. “A CEI é específica. Eu não podia investigar transporte ou limpeza urbana, porque esses temas não estavam no objeto da comissão. Se houver outras denúncias, que sejam apresentadas para a abertura de novas CPIs”, afirmou.
Instaurada em junho, a CEI foi presidida pelo vereador Rafael Prequé (Solidariedade) e teve como membro titular Tadeu Orlando (Avante). Além da relatora, compuseram o grupo os suplentes Eduardo Cassapa (Mobiliza), à época mais próximo da Oposição, Silmara Enfermeira (PSDB) e Nino da Gaiola (PP).
Receba notícias direto no celular entrando nos grupos do Diário Gravatá.
Clique na opção preferida:
© 2025 | Conforme Lei nº 9.610/98, todos os direitos deste conteúdo são reservados ao Diário Gravatá. A publicação, redistribuição, transmissão e/ou reescrita sem autorização prévia é proibida.






















Comente este post