A Eletrobras, estatal considerada a maior empresa energética da América Latina deu mais um passo em direção a privatização nesta quarta-feira (28). O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, por 7 votos a 1, o modelo de privatização da Eletrobras, concedendo aval para o prosseguimento do processo de desestatização.
O único ministro contrário foi Vital do Rêgo, que era o revisor do processo. Por sua vez, os ministros Aroldo Cedraz (relator), Benjamin Zymler, Bruno Dantas, Augusto Nardes, Jorge Oliveira, Antonio Anastasia e Walton Alencar Rodrigues deram sinal positivo à proposta.
A privatização da Eletrobras foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano passado e aguardava o parecer do TCU para avançar. Agora, o registro da operação será realizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia federal que fiscaliza o mercado de valores, bem como no órgão equivalente à CVM nos Estados Unidos – o Securities and Exchange Commission (SEC). Isso ocorre porque a Eletrobras possui ações negociadas na bolsa de valores do país norte-americano.
Depois disso, a Eletrobras será apresentada para potenciais investidores no processo denominado de road show e, quando enfim, ainda sem data definida, o leilão da companhia deve ser realizado na Bolsa de Valores brasileira (B3).
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