
O município de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, fechou 2024 com variações nos índices de criminalidade nos indicadores de segurança pública, segundo dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS). Entre os destaques estão o crescimento nos registros de violência doméstica contra mulheres e estupros, e a estabilidade nos números de mortes violentas.
Mortes violentas mantêm estabilidade
Ao longo de 2024, Gravatá contabilizou 40 ocorrências de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), número próximo aos 39 casos registrados em 2023. Já nos registros de Mortes Violentas Intencionais (MVI), houve uma redução de 42 casos em 2023 para 40 no ano passado.
Aumento na violência contra mulheres
Os casos de violência doméstica e familiar contra mulheres aumentaram de 376 registros em 2023 para 405 em 2024, representando um crescimento de 7,7%. Já as ocorrências de estupro subiram de 28 para 45 no mesmo período, um aumento de 60,7%.
Crimes contra o patrimônio têm redução
Os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP), que incluem furtos e roubos, apresentaram uma queda de 4,7%, com 261 ocorrências registradas em 2024, frente a 274 em 2023.
Pernambuco registra queda nas mortes violentas intencionais em 2024
Após dois anos consecutivos de alta, Pernambuco encerrou 2024 com uma redução de 5,4% nos casos de Mortes Violentas Intencionais (MVI). Dados da Secretaria de Defesa Social (SDS) apontam que 3.441 homicídios foram registrados, contra 3.639 ocorrências no ano anterior. Essa diminuição resultou em uma taxa de 36,08 mortes por 100 mil habitantes, abaixo do índice de 38,25 contabilizado em 2023.
Agreste apresenta queda nos índices de violência
No Agreste, região que inclui o município de Gravatá, o número de mortes violentas também recuou. Em 2024, 752 homicídios foram registrados, frente aos 799 do ano anterior.
Meta do programa Juntos pela Segurança
Apesar da redução em 2024, Pernambuco segue distante da meta estabelecida pelo programa Juntos pela Segurança, elaborado pela governo Raquel Lyra. A iniciativa busca reduzir em 30% as mortes violentas no Estado até o final de 2026, tomando como base os 3.426 registros de 2022. Para alcançar essa meta, o Estado precisará encerrar 2026 com no máximo 2.398 mortes violentas intencionais.
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