
O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos, anunciou nesta sexta-feira (6) um conjunto de medidas para enfrentar a crise de abastecimento de água em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. Durante encontro com o ex-prefeito de Gravatá Joaquim Neto (PSDB), na sede da Compesa, no Recife, o chefe da Compesa detalhou planos que incluem ações emergenciais e projetos estruturais. Segundo Campos, os projetos estruturais solucionarão o problema de abastecimento de água na cidade em definitivo, com previsão de pleno funcionamento até o meio de 2025.
Obras estruturais e prazos
A solução definitiva envolve a interligação da barragem de Serro Azul à adutora do Agreste, que levará água do Rio São Francisco para Gravatá.
“Estamos concluindo um trecho da Adutora do Agreste que vai até Gravatá, trazendo água do Rio São Francisco pela BR-232. A barragem de Serro Azul, que já está sendo testada, também se conectará à Adutora do Agreste. Até o meio do ano que vem, nossa expectativa é alcançar julho com uma solução hídrica definitiva para Gravatá, garantindo água tanto de Serro Azul quanto da adutora do Agreste”, explicou Campos.
Medidas emergenciais
O presidente da Compesa informou que o diretor da companhia, Daniel Genuíno, será enviado à cidade na próxima segunda-feira (9) para identificar alternativas temporárias. “Precisamos combater perdas, vazamentos e outros problemas em tubulações. É uma situação difícil, mas estamos trabalhando para superá-la”, afirmou Campos.
Joaquim Neto, que participou do encontro, destacou a necessidade de ações imediatas para aliviar os impactos da falta d’água no município. “Estamos aqui apresentando as demandas e cobrando soluções, tanto a curto quanto a longo prazo, para que Gravatá não continue sofrendo com essa crise hídrica”, declarou.
Houve um desinvestimento nos últimos 16 anos, diz presidente Compesa
Alex Campos reconheceu a gravidade da situação no Agreste e atribuiu os problemas à falta de investimentos nos últimos anos. Ele destacou que a gestão da governadora Raquel Lyra está empenhada em reverter o quadro com novos projetos e investimentos no setor de saneamento.
“Todo mundo sabe que o problema da água no Agreste é grave. Houve um desinvestimento nos últimos 16 anos. Estamos fazendo um esforço no governo Raquel para retomar os investimentos”, disse o presidente da Compesa.
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